domingo, 9 de janeiro de 2011

Crianças precisam de limites que a protejam

DAR LIMITES É...
-Ensinar que os direitos são iguais para todos.
-Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo.
-Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros.-Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário.
-Só dizer "não" aos filhos quando houver uma razão concreta.
-Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas.-Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as única coisas que contam).
-Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre sua promoção).
-Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão).
-Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou, pior, desequilibrado emocionalmente.
-Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.
-Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa.
-Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente:Dar exemplo! Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha poucos indivíduos que agem dessa forma.

DAR LIMITES NÃO É...
-Bater nos filhos para que eles se comportem.
-Quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadinhas, bater ou até espancar.
-Fazer só o que vocês, pai ou mãe, querem ou estão com vontade fazer.
-Ser autoritário, dar ordens sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo.
-Deixar de explicar o porquê das coisas, apenas impondo a "lei do mais forte".
-Gritar com as crianças para ser atendido.-Deixar de atender às necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto, interesse) dos filhos, porque você hoje está cansado.
-Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito.-Provocar traumas emocionais, humilhações e desrespeito à criança.
-Toda criança tem capacidade de compreender um "não" sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este "não" tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais.
-O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física.
-Bater nos filhos é uma forma comum de violência física, que, em geral, começa com a palmadinha leve no bumbum.
Texto extraído livro Limites Sem Trauma (Construindo Cidadãos), de Tânia Zagury.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O caminho para uma boa aula

Só ensina bem quem sabe onde quer levar os alunos e se prepara para chegar lá...
Como você sabe, toda aula começa muito antes do momento de entrar em classe. Algumas vezes é preciso gastar horas para organizar materiais e espaços. Em outras, bastam alguns minutos. Mas sempre existe um esforço de preparar o trabalho com os alunos. “Mesmo o professor mais intuitivo precisa fazer planos”, diz Magdalena Jalbut, coordenadora do curso de Magistério do Centro de Estudos da Escola Vera Cruz (Cevec), de São Paulo.
A atividade de planejar, invisível para os estudantes, é considerada complicada, chata e burocrática. “Durante décadas o professor foi obrigado a fazer planejamentos que não tinham nada a ver com o seu dia-a-dia”, comenta Darcy Raiça, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). “Para muita gente, planejar significava copiar o índice do livro didático”, diz ela. Felizmente esse engano está sendo desfeito. Assim como não se levanta um prédio sem plantas e cálculos, não se constrói educação sem planejamento. A fórmula para planejar é simples.
Primeiro definem-se os objetivos, pensando nos interesses e nas possibilidades do aluno. Depois o caminho para alcançá-los, com materiais, espaços, técnicas e tempo disponíveis. Entre o primeiro e o último ponto é preciso caminhar muito, mas quem faz o percurso encontra a chave do sucesso.


ESQUEÇA A BUROCRACIA
Acabou a idéia de que planejar é ir a reuniões chatas em que o professor se sente como um carimbador de papéis. "Antes o plano vinha pronto, em pacotes", comenta Regina Scarpa, formadora de professores há dez anos. "Hoje quem leciona tem espaço para criar.”


CONHEÇA BEM DE PERTO O SEU ALUNO
Para planejar, é preciso conhecer as condições e os interesses dos estudantes. "Pergunte-se sempre: 'O que meu aluno deve e pode aprender?", indica Marcos Lorieri, professor da PUC de São Paulo.


FAÇA TUDO OUTRA VEZ (E MAIS OUTRA)
O plano de ensino é um documento pronto, que serve de base para o planejamento. Já o planejamento é um processo. Ele deve ser sempre alterado, de acordo com as necessidades da turma.


ESTUDE MUITO PARA ENSINAR BEM
"Uma pessoa só pode ensinar aquilo que sabe", sentencia Marcos Lorieri. Por isso, veja se você conhece bem os assuntos de que vai tratar. Claro que também é preciso saber como ensinar.


COLOQUE-SE NO LUGAR DO ESTUDANTE
Quando pensar numa aula, tente se colocar no lugar do estudante. Você deve saber se os temas trabalhados em sala são importantes do ponto de vista do aluno.


DEFINA O QUE É MAIS IMPORTANTE
"Dificilmente será possível trabalhar todos os conteúdos com toda a turma", afirma Lorieri. Os critérios para estabelecer o que é mais importante ensinar devem ser as necessidades e as dificuldades dos alunos.


PESQUISE EM VÁRIAS FONTES
Toda aula requer material de apoio. Reserve tempo para pesquisar. Busque informações em livros, jornais, revistas, discos, na internet ou em qualquer fonte ligada a seu plano de trabalho, sem preconceitos.


USE DIFERENTES MÉTODOS DE TRABALHO
O professor deve aplicar diferentes métodos, como aulas expositivas, atividades em grupo e pesquisas de campo. "Combinar várias formas de trabalho é a essência da arte de ensinar", define Marcos Lorieri.


CONVERSE E PEÇA AJUDA
Seu coordenador precisa ajudar você a planejar. Ele deve contribuir para que seu trabalho seja coerente com o projeto pedagógico da escola. Conversar com os colegas também é útil. Aproveite as reuniões.


ESCREVA, ESCREVA, ESCREVA
Uma boa idéia para analisar o que está ou não está dando certo em seu trabalho é comprar um caderno e anotar, no fim do dia, tudo o que você fez em classe, suas dúvidas e seus planos. Esse é um modo prático de atualizar o planejamento.


A Pedagogia da Autonomia, Saberes Necessários ao Professor, Paulo Freire, Paz e Terra;
Conversas com Quem Gosta de Ensinar, Rubem Alves, Artes Poéticas;
Ensinar e Aprender na Educação Infantil, Eulália Bassedas, Teresa Huguet e Isabel Solé, Artes Médicas;
Era Assim, Agora Não, uma Proposta de Formação de Professores, Regina Scarpa, Casa do Psicólogo;
O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem, Telma Weisz com Ana Sanches, Ática.



Fonte:http://www.piodecimo.com.br/faculdade/download/pedagogia_plena/REEDUC/nova_pagina_2.htm

O QUE É PORTFÓLIO?


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É uma técnica inovadora, de avaliar o progresso das crianças através de um conjunto de procedimentos contínuo, são instrumentos de estimulação do pensamento reflexivo.
Essa técnica, pode-se dizer que é uma avaliação contínua mais autêntica, objetiva e compreensiva, permitindo acompanhar todos os processos de aprendizagem.
Resumindo PORTFÓLIO não é um deposito de trabalhos “organizados”é sim um suporte para podermos observar e respeitar o ritmo e auxiliando e dialogando com as crianças sendo um ser singular.

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Assumimos então uma estratégia conjunta de reflexão, ação e avaliação:

1-Reflexão(ões) crítica(s) individualizada acerca do grau de participação nos projetos de ação-intervenção com objetivos previamente formulados.
2-Participação dos pais.
3-Reflexão crítica do processo de desenvolvimento do projeto e suas limitações.
4-
Produtos em suportes áudio, vídeo.
5-Reflexões final: auto avaliação da participação no processo de avaliação.

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CRITÉRIOS DO PORTFÓLIO:

1-Registra idéias, experiências e opiniões acerca do processo de formação.

Registar e refletir de forma sistemática as suas idéias, motivações, opiniões, propósitos, registrar todas as considerações de ordem crítica que considerar pertinentes.
FICHA AVALIATIVA:
CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:

NÍVEL I:Satisfaz: Revela intenções claras ,mostra curiosidade e persistência.
Nível II: Não satisfaz: com algumas dificuldades em concretizar suas idéias.

2-Desenvolve idéias através de experimentação, exploração e avaliação.

FICHA AVALIATIVA:
CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:

Mostra que é capaz de explorar ideias de várias formas, através de experimentação de possibilidades, conseguindo encontrar várias possibilidades novas.

NÍVEL I :Satisfaz: Seleciona, analisa e interpreta criticamente.
Nível II: Não satisfaz: Mostra algum interesse na descoberta, mas limita na organização da informação.

3-Revela capacidades de análise crítica dos produtos elaborados.

Consegue avaliar os mesmos e (re)adequá-los à prática educativa.

4-Analisa criteriosamente os materiais produzidos.

Coerência entre o todo e as partes, em termos do processo global;
Coerência entre o discurso de reflexão crítica (anteriori-posteriori);
Avaliação global do seu trabalho em si.
FICHA AVALIATIVA:
CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:

NÍVEL I :Satisfaz: utiliza problemas pré estabelecidos fazendo sempre uma auto reflexão.
Nível II: Não satisfaz: explicita vagamente os problemas pré estabelecidos, limita-se apenas em repetir.

5-Avalia o portfólio como um todo. Esta parte será feita após a conclusão do portfólio, tentando responder a questões como:

- Forma de desenvolvimento do projeto;
FICHA AVALIATIVA:CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:

NÍVEL I: Satisfaz: o resultado foi selecionado criteriosamente demonstrando assim compreenção.
Nível II: Não satisfaz: o resultado final revelam baixa capacidade técnica do domínio da linguagem escrita.

6-Avalia o resultado como um todo:

FICHA AVALIATIVA:

CRITÉRIOS USADOS PARA AVALIAÇÃO:

NÍVEL I: Satisfaz: Analisa o progresso ocorrido referindo as intenções e fontes.
Nível II: Não satisfaz: Utiliza critérios de avaliação, não fundamenta a qualidade do seu trabalho nem a forma como desenvolveu.

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A MESMA FICHA SERÁ TRABALHADA NO MÍNIMO TRÊS VEZES POR ANO

“FICHAS DE AVALIAÇÃO 4 ANOS”

"Esta ficha varia de acoro com a sua classe"


ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGEM ESCRITA.
(ESCRITA DO NOME)

ESCRITA DO NOME SEM APOIO. ESCRITA DO NOME COM APOIO

LEITURA DO ALFABETO.

A B C D E F G H J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

ESCRITA DO ALFABETO.LETRAS QUE EU JÁ SEI ESCREVER.


ÁREA DE CONHECIMENTO: ARTES
(FIGURA HUMANA)

DESENHE A MAMÃE. COMPLETAR UMA FIGURA HUMANA


ÁREA DE CONHECIMENTO: RACIOCÍNIO LÓGICO

DITADO CÓPIA DE NÚMEROS.

1-2-3-4-5-6-7-8-9-10

COMPLETE COM OS NÚMEROS QUE ESTÃO FALTANDO.
1- -3-4-5- -7- - 9-10


ÁREA DE CONHECIMENTO: ARTES”CORES”

COLAR QUADRADINHOS COM AS CORES PRIMÁRIAS E PEDIR PARA DIZER AS CORES.

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AMANHÃ ESTAREMOS TODOS EM SALA DE AULA FAZENDO SEMPRE O MELHOR SUPERANDO TODO OS DESAFIOS TENDO COMO META O MEU "ALUNO" REFLEXÃO

“Daqui a cem anos, não importará o tipo de carro que eu conduzi, o tipo de casa em que morei, quanto dinheiro tinha depositado no banco, nem que roupas vesti. Mas o mundo pode ser um pouco melhor porque eu fui importante na vida de uma criança...” (anônimo)


Combinados - sala de aula

Aqui estão algumas imagens para o seu mural de combinados! òtima sugestão para melhorar a disciplina em sala de aula!





































Fonte: http://acaokidstatyamaral.blogspot.com/

Plano de aula



Volta ás aulas

PLANEJAMENTO ESCOLAR E INDISCIPLINA
  O ano começa e com ele novas expectativas de maiores realizações pessoais. O trabalho pedagógico também deve renovar-se e alcançar novos resultados. O instrumento que norteia todo o processo educativo é o Planejamento Escolar.
   Entretanto, os bimestres passam e a mudança nos alunos em termos de caráter, amadurecimento, relacionamentos são muito poucas. A indisciplina é a mesma, falta motivação, interesse e comprometimento.
    Mas, o que acontece realmente, que faz com que no finaldo ano, o sentimento de expectativa inicial tenha se transformado em frustração, e constatação de que o planejamento não " funcionou ".
    A grande questão que faz com que boa parte dos planejamentos falhem, é que eles são muito centralizados em conteúdos, estratégias de ensino, dar conta do livro didático, avaliações, e por esta razão abrangem apenas 50% do processo de educar, pois ignoram outras questões fundamentais que precisam ser trazidas em pauta e que extrapolam a sala de aula.
    Planejamento Escolar não é uma perda de tempo, também não é um documento que é feito uma vez por ano e guardado em uma gaveta, não é algo imutável que não deva ser ajustado ao longo do caminho, e também não é simplesmente copiar e colar os conteúdos do livro didático apenas distribuindo-os ao longo dos bimestres.  Planejamos para alcançar algo, para criarmos alguma coisa, para atingirmos um objetivo.
    É preciso um novo modelo de planejamento pedagógico, que priorize o desenvolvimento da pessoa, e não apenas do aluno. Desenvolver uma pessoa vai muito além dos livros didáticos, das provas, avaliações e lições de casa.
    Aqui está o esboço de um Plano de Ação com dez itens para serem considerados no seu próximo planejamento:
  1. RESULTADOS DO ANO ANTERIOR: analise os resultados do que deu certo e errado no ano anterior (levantamento de números e causas),
  2. QUALIDADE DO APRENDIZADO: crie um sistema de avaliação que priorize a qualidade de aprendizado e não apenas a quantidade de conteúdo memorizado,
  3. FAZER DIFERENTE: levante novas estratégias pedagógicas, adequadas aos modelos de aprendizagem dos seus alunos,
  4. GERENCIAMENTO DA SALA DE AULA: crie procedimentos para o gerenciamento e gestão de sala de aula,
  5. RESOLUÇÃO DE CONFLITOS: crie um sistema de resolução de conflitos (aluno x aluno), (aluno x professor), (professor x pais),
  6. RELACIONAMENTO COM A FAMÍLIA: crie estratégias para encantar e se relacionar com as famílias dos alunos,
  7. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA: crie estratégias e atividades para a participação da família no ambiente escolar e fora dele,
  8. HABILIDADES E NECESSIDADES: levante pontos fortes e fracos dos alunos, trace objetivos, crie intervenções e monitore semanalmente,
  9. PORTFOLIO INDIVIDUAL: levante os modelos de aprendizagem dos seus alunos e trabalhe as inteligências,
  10. PORTFOLIO DO PROFESSOR: levante seus pontos fortes e fracos e trace um plano para sua mudança pessoal, com metas, estratégias e tarefas a realizar.
    Esses 10 itens compõem a parte dinâmica e viva do Planejamento Escolar, o verdadeiro Plano de Ação que conduzirá os alunos a um novo patamar de aprendizado, não apenas pedagógico, mas de vida, de auto estima, de relacionamento, de valores, de novas e maiores possibilidades.
    Agora você já tem o esboço do grande Plano de Ação para começar o ano. Afinal, um ano só pode ser chamado de novo, se novas coisas forem feitas. Lembre-se, os resultados sempre são proporcionais ao esforço que fazemos. Você é a peça fundamental do Planejamento Escolar, com você ele ganhará vida, e o seu aluno conquistará asas.
Foi retirado do Blog da minha amiga Maria Aparecida do Blog Díalogo e Educação
Na  próxima terça-feira dia 11 a Diretora da Escola João Amaro Professora Sandra Bastos  juntamente com a Presidente  do conselho Antonia Celimar  irão participar de uma reunião no CAIC em Canindé para falarem do projeto mais escola que é mais um recurso que a Escola irá receber.