Origens da comemoração na Grécia, Roma, Inglaterra, Estados Unidos,
significados, oficialização da data, tradição da entrega de presentes,
comercialização desta data comemorativa.
Introdução
No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de
maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial,
pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma
tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história
do Dia das Mães.
História do Dia das Mães
Encontramos na Grécia
Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam
homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os gregos
faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem homenagens à
deusa.
Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita
parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3
dias (entre 15 a
18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele, mãe dos
deuses.
Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do
cristianismo. Era uma celebração realizada em homenagem a Virgem Maria, a mãe
de Jesus.
Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar
na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”. Durante as missas, os filhos entregavam
presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa,
ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a
visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.
Nos Estados Unidos,
a idéia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna
Jarvis. A idéia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia
sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a
Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certos e a data foi
oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o
Dia das Mães como festa nacional, foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson.
Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a
data no calendário. .
Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando
um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e foco passou a
ser a compra de presentes, ditado pelas lojas como objetivas meramente
comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em
ver que o caráter de solidariedade e amor da data estava se perdendo. Ela
tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a
comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco
conseguiu mudar.
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