domingo, 9 de outubro de 2011

MATEMÁTICA


(Leitura, Escrita e Comunicação Oral)

Para que as expectativas de aprendizagem dos alunos em relação às Práticas de Linguagem Oral, Leitura
e Escrita possam ser concretizadas, é necessário que se planejem e organizem situações didáticas:

1. Rodas de conversa em que os alunos possam escutar e narrar fatos conhecidos ou relatar
experiências e acontecimentos do cotidiano. Nessas situações, é necessário garantir que os alunos
possam expressar sensações, sentimentos e necessidades;

2. Saraus literários para que os alunos possam narrar ou recontar histórias, declamar poesias,
parlendas e trava-línguas;

3. Apresentações em que os alunos possam expor oralmente um tema, usando suportes escritos tais
como roteiro para apoiar sua fala, cartazes;

4. Participação em debates, palestras e seminários;

5. Conversas em torno de textos que ajudem os alunos a compreender e distinguir características da
linguagem oral e da linguagem escrita;

6. Leitura diária para os alunos de contos, lendas, mitos e livros de história em capítulos de forma a
repertoriá-los ao mesmo tempo em que se familiarizam com a linguagem que se usa para escrever,
condição para que possam produzir seus próprios textos;

7. Rodas de leitores em que os alunos possam compartilhar opiniões sobre os livros e textos lidos
(favoráveis ou desfavoráveis) e indicá-los (ou não) aos colegas;

8. Leitura — pelos alunos — de diferentes gêneros textuais para dotá-los de um conhecimento
procedimental sobre a forma e o modo de funcionamento de parte da variedade de gêneros que
existem fora da escola, isto é, para conhecerem sua forma e saberem quando e como usá-los;

9. Momentos em que os alunos tenham que ler histórias — para os colegas ou para outras classes —
para que melhorem seu desempenho neste tipo de leitura e possam compreender a importância e a
necessidade de se preparar previamente para ler em voz alta;

10. Atividades em que os alunos consultem fontes em diferentes suportes (jornal, revista, enciclopédia
etc.) para aprender a buscar informações;

11. Montar um acervo de classe com jornais, revistas, enciclopédias e textos informativos copiados da
internet que sirvam como fontes de informação e como materiais de estudo e ampliação do
conhecimento, ensinando os alunos a utilizá-los e manuseá-los. Este acervo deve ser renovado em
função dos projetos desenvolvidos na classe;

12. Atividades de leitura com diferentes propósitos (para se divertir, se informar sobre um assunto,
localizar uma informação específica, realizar algo), propiciando que os alunos aprendam os
procedimentos adequados aos propósitos e gêneros;

13. Atividades em que os alunos, após a leitura de um texto, comuniquem aos colegas o que
compreenderam, compartilhem pontos de vista sobre o texto que leram e sobre o assunto e façam
relação com outros textos lidos;

14. Leitura de textos, com o propósito de ler para estudar, em que os alunos aprendam procedimentos
como reler para estabelecer relações entre o que está lendo e o que já foi lido, para resolver uma
suposta contradição ou mesmo para estabelecer a relação entre diferentes informações veiculadas
pelo texto, utilizando para isto anotações, grifos, pequenos resumos etc;

15. Atividades de reflexão sobre o sistema de pontuação a partir das atividades de leitura e análise de
como os bons autores utilizam a pontuação para organizar seus textos:

16 . Reescrita – coletiva ou em dupla – com foco na pontuação (discutir as diferentes possibilidades);

17. Revisão de texto – coletiva ou em dupla – com foco na pontuação (discutir as decisões que cada
um tomou ao pontuar e por quê);

18. Observação do uso da pontuação nos diferentes gêneros (por exemplo, comparar contos e
reportagens), buscando identificar suas razões;

19. Atividades em que os diferentes gêneros sejam apresentados aos alunos através da leitura pelo
professor, tornando-os familiares, de modo a reconhecer as suas diferentes funções e organizações
discursivas;

20. Atividades em que o professor assuma a posição de escriba para que os alunos produzam um texto
oralmente com destino escrito, levando-os a verificar a adequação do escrito do ponto de vista
discursivo, relendo em voz alta e levantando os problemas textuais;

21. Atividades de escrita ou reescrita em duplas em que o professor orienta os papéis de cada um:
quem dita, quem escreve e quem revisa, alternadamente;

22. Atividades de produção de textos definindo o leitor, o propósito e o gênero de acordo com a
situação comunicativa;

23. Atividades de revisão de textos em que os alunos são chamados a analisar a produção do ponto de
vista da ortografia das palavras;

24. Atividades em que os alunos são convidados a analisar textos bem escritos de autores
consagrados, com a orientação do professor, destacando aspectos interessantes no que se refere à
escolha de palavras, recursos de substituição, de concordância e pontuação e marcas que
identificam estilos, reconhecendo as qualidades estéticas do texto;

25. Atividades em que os alunos revisem textos (próprios ou de outros), coletivamente ou em pequenos
grupos, buscando identificar problemas discursivos (coerência, coesão, pontuação e repetições) a
ser resolvidos, assumindo o ponto de vista do leitor;

26. Atividades para ensinar procedimentos de produção de textos (planejar, redigir rascunhos, reler,
revisar e cuidar da apresentação);

27. Projetos didáticos ou seqüências didáticas em que os alunos produzam textos com propósitos
sociais e tenham que revisar distintas versões até considerarem o texto bem-escrito, cuidando da
apresentação final.


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